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Liliana Castro
Optimismo austríaco
- 6-Jan-2006 - 13:51
Depois de uma conturbada presidência britânica da União Europeia que salvou a sua prestação a poucos dias do fim do mandato com o consenso acerca das perspectivas financeiras para o período de 2007 a 2013, inicia-se a presidência austríaca até ao mês de Julho. Embora seis meses possam não significar alterações de fundo, a Áustria encara com grande optimismo o trabalho que tem pela frente.
O chanceler austríaco Wolfgang Schussel propõe-se unir a Europa em torno de um objectivo comum, levando as diferentes instituições a agir em conjunto e criando um modelo social especificamente europeu que relance a confiança dos cidadãos no projecto da União.
Tendo sido um dos países que ratificou a tão polémica constituição europeia, será um legítimo defensor do reavivar da discussão acerca deste tema, que apesar de incómodo será uma prioridade.
Outros assuntos na ordem de trabalhos serão o relacionamento com os países balcânicos, a avaliação das condições de adesão da Roménia e Bulgária, assim como a análise de um futuro alargamento que inclua a Croácia.
Uma maior aproximação aos países de Leste será também uma meta a atingir, assim como o reforço do papel da União na cena internacional.
Embora os objectivos pareçam óbvios e comuns a qualquer presidência, tudo dependerá da vontade política de os realizar, não sendo alheio a este facto a realidade interna do país que assume a presidência e que o poderá limitar ou pressionar na abordagem de determinados assuntos.
Já a iniciar o mandato a Áustria se confronta internamente com cartazes polémicos que criticam ferozmente a União Europeia e o seu modelo político.
No momento de crise actual talvez fosse também necessário incluir como prioridade na lista de objectivos tempo para ouvir os cidadãos e trabalhar com eles, para que a União Europeia não se transforme em algo de anónimo e abstracto. Porque até a melhor das políticas precisa do apoio popular. É necessário compreender para aceitar.
E para que os cidadãos se identifiquem com esta Europa que se pretende criar é necessária uma forte política de aproximação concreta para que a U.E. seja mais do que (como se diz aqui no nosso rectângulo), o sítio de onde vem o dinheiro.
liliana-castro@clix.pt
06.01.2006
Licenciada em Estudos Europeus
pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto

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