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Fernando Cruz Gomes



Cavaco Silva... já tinha ganho


As eleições para a Presidência da República em Portugal já lá vão. Foram o que foram. No estrangeiro, acharam as doutas cabeças da Comissão Nacional de Eleições que a votação se deveria repartir por três dias, esquecendo-se, no entanto, de abrir postos de votação para cobrir as vastas áreas (por exemplo) do Canadá. Para além disso, não foi ainda desta vez que limaram determinadas arestas, como seja a de, quando, no domingo, os eleitores do Canadá ainda estavam a votar, já em Portugal se conhecia o vencedor. Votaram assim, a partir de determinada hora... apenas por votar.

Seja como for, Cavaco Silva estava condenado a ganhar. Com os outros cinco candidatos a engalfinharem-se tanto contra a sua figura, contra os seus silêncios, contra o seu passado... é certo e sabido que deram ao candidato que os outros chamam de direita, a vantagem que as sondagens pareciam demonstrar.

Os adversários acusaram-no até – imaginem! – de dominar bem os assuntos compilados nos dossiers da nossa angústia. Então... e isto não é bom? Claro que é. Para todos, menos para as politiquices que se ensaiam e para os politiqueiros que mexem certos cordelinhos em que já ninguém acredita. Não é, para alguns, vantagem... é desvantagem.

A determinado momento da campanha – e da chamada pré-campanha, claro – se o “candidato da direita” viesse a terreiro dizer um qualquer “eu sou Aníbal Cavaco e Silva”, vinham logo os outros a dizer que não, que isso era um embuste... que... Idem se ele aparecesse a dizer que quem estas linhas traça o entrevistou para a TV no ponto mais alto do mundo, a CN Tower, o alarido seria igual. Que não, Que nunca houve essa entrevista porque a CN Tower não existe... é uma miragem!

Não há dúvida que foi esta luta encarniçada contra o homem... que lhe deu a vitória. Até porque ele não acusou ninguém, não bateu em ninguém, deixou passar.

E assim, de crítica em crítica, as eleições chegaram e deram o resultado que se sabe. Logo à primeira volta.

Falar no passado de Cavaco Silva – e todos falaram... – foi “ouro sobre azul”. É que o Povo ainda não esqueceu os anos de ouro da governação de Portugal, em que o agora presidente transformou verdadeiramente o País para (muito) melhor. Falar nesse passado foi atirar mais votos para as urnas cavaquistas.

Não sabemos quem gizou as campanhas de Soares e Alegre, por exemplo. É que à compita ambos – e mais Soares do que Alegre – “ganharam” muitos votos para o candidato que diziam querer derrotar. E o estratego das campanhas deveria saber isso. Era curial que o soubesse. O mesmo se não dirá dos outros três candidatos que foram à luta por ir... e para não perder o eleitorado dos seus próprios partidos.

Frequentes vezes, Cavaco foi dizendo – com outras palavras, como é evidente – que não queria atingir Belém para ser um simples corta-fitas. Ao apresentar o seu programa – sem nunca atacar ninguém – mostrou-se interessado no futuro de Portugal, que acredita pode ser preparado. E retocado, a despeito de muitos já terem escrito o tal “livro do destino” que é de cores escuras, muito escuras. O novo Presidente dar-lhe-á cor, alguma cor.

As escolhas começaram a ser feitas... logo que a campanha começou. E mesmo que houvesse ainda quem acreditasses em passes mágicos de exorcismo balofo... Cavaco já tinha ganho quando o Povo foi às urnas.



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