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Fernando Cruz Gomes



Este Ministro... é um portento


O sr. Freitas do Amaral – que respeitamos, especialmente, pelo seu passado – é um sonhador. Ou, então, não é... e a situação complica-se. Diz agora, preto no branco, e pela voz autorizada do sr. Carneiro Jacinto, que tem (ou teve) carteira porofissional igual à nossa, que “não está afastada a hipótese de legalização” dos trabalhadores portugueses indocumentados que estão a ser expulsos do Canadá.


Revela ainda – eficiente que ele é! – que vai discutir o problema da expulsão com o seu homólogo canadiano, quando ambos se encontrarem na reunião da OTAN, em 27 e 28 de Abril.

Efectivamente, para ele, 27 e 28 de Abril... é capaz de ser a melhor data. Sobretudo por que, por essa altura, já não haverá as “torrentes de carne humana” e de dramas pungentes que estão a desaguar em tudo o que é sítio em Portugal. E como já não haverá tantos “casos bicudos”, aí temos nós o inefável ministro a terçar armas pelos tais “coitados” dos emigrantes ilegais, talvez durante uma bebida.

É, de facto, um sonhador. Sonha, até, quando diz que o embaixador canadiano em Lisboa lhe assegurou – e ele acreditou – que não estão em curso acções dirigidas contra portugueses, que possam constituir “alarme”.

Ele o sr. Braga, que até já disse umas coisas... podem juntar-se. E já agora talvez até com o embaixador que por cá temos – que não está no terreno nem quer estar... – que tem vindo a titubear por todos os lados, quando lhe falam no caso. E que diz, logo de início, que uma “acção inamistosa” contra os portugueses – sim, porque na primeira comunicação transmitida pela Dona Lusa – até disse que o Ministério da Imigração lhe disse que os Portugueses ilegais que fossem encontrados seriam expulsos, como diz a Lei.

Agora, aquele senhor – que faz questão de estar sempre afastado dos locais onde as coisas podem ocorrer e não nos consta que tenha estado em Toronto, “onde tudo acontece” – já vai transmitindo ao sr. Braga, seu patrão, que este “não é um processo dirigido contra os portugueses, mas é decorrência de uma lei de imigração” velha de muitos anos. Agora já o diz, mas quando transmitiu a Informação a uma Lusa sem traquejo... não foi isso que disse.

São todos bons rapazes. Não sabemos é se com todas estas “bondades” ainda vão a tempo de evitar tantos e tantos repatriamentos. Se conseguem evitar que a Polícia da Imigração entre num café-restaurante e faça identificar todos os presentes, apanhando de uma assentada... 18 “ilegais”. Não sabemos é se evita que certos esbirros cumpridores da Lei se vão a locais de trabalho e tragam de lá... meia dúzia de pessoas, que depois metem num avião. Isso não sabemos, mas a avaliar por outras situações que conhecemos das doutas criaturas... é bem possível que não tenham tempo nem pachorra para evitar isso. Só se for então a 27 ou 28 de Abril, quando o sr. Ministro se avistar com o seu homólogo canadiano... quando já houver muito poucos trabalhadores indocumentados!

A deportação – perfeitamente injusta – está, de facto, a fazer vir ao de cima a “força” de alguns dos nossos “representantes”. Não fora a directora regional das comunidades, Alzira Silva, ter vindo cá... e estávamos “sós”. Não fora o cuidado que a cônsul de Toronto, Maria Amélia Paiva, põe no contacto que tem com alguns dos que se vão embora... e estávamos, de facto, mais do que “sós e abandonados”... ainda que, mesmo assim, com as promessas do MNE e dos seus subordinados. Promessas de acção lá mais para o verão...

“Murros” na mesa... a chamar a atenção para a mexerufada de ditos e mexericos que se formaram... nada disso. E mesmo que a informação inicial diga que o embaixador de Portugal no Canadá, João Silveira Carvalho, tenha revelado que recebeu uma notificação do Ministério da Imigração canadiano a avisar que todos os emigrantes portugueses detectados pelas autoridades em situação ilegal serão repatriados... não será mais do que uma carta de “boas intenções”.

Ninguém pergunta, sequer, ao Governo do Canadá – mas JÁ – por que é que atribuiu um cartão de trabalho aos que entregaram pedidos de refúgio... e de compaixão e huamitarismo. Ninguém atira com a verdade de que... fizeram isso por não quererem suportar os encargos a que seriam obrigados, logo que recebessem o pedido de... refúgio, e que assim – deixando-os trabalhar – “legalizaram” uma situação e são os tais trabalhadores indocumentados que, trabalhando, pagam as suas despesas.

Ninguém lhes perguntou o que é que fizeram aos tratados internacionais sobre refugiados... que assinaram. E mesmo sabendo nós... que Portugal não tem refugiados... porque é que o Canadá aceitou as respectivas “aplicações”?

Estas e outras questões são então capazes de ser levantados, lá para o fim do mês que vem... Talvez então se possa trazer de volta os que já foram e evitar que alguns que ainda cá estejam... venham a ser deportados.

Valha-nos um burro aos coices... e outro aos pinotes. De ministros assim... livra-nos, Senhor dos Aflitos!



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