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Liliana Castro
A inércia da Estratégia de Lisboa
- 21-Apr-2006 - 13:54
No Conselho Europeu do passado mês de Março, um dos temas em debate foi a Estratégia de Lisboa e o seu relançamento. Mas afinal que estratégia é esta que há anos se discute, reformula e critica mas nunca sai do papel? Em linhas gerais esta estratégia consiste num conjunto de 24 linhas orientadoras que pretendem aumentar a competitividade da economia europeia, garantindo a sustentabilidade do estado social e a preservação do meio ambiente.
Estas linhas foram já aprovadas em 2000, aquando da presidência portuguesa da União Europeia tendo agora sido relançadas com uma maior preocupação centrada no emprego (ou na falta dele) nos países da União.
A razão por que ao longo destes 5 anos esta estratégia nunca obteve resultados prende-se com facto de os diferentes estados membros terem encarado estas propostas de formas muito diferentes. Uns apostando na aplicação prática de medidas no sentido da desburocratização do Estado e no investimento em novas tecnologias, outros (como Portugal) mantiveram a sua inércia.
Passados 5 anos aposta-se na coesão e numa estratégia que consiga efectivamente envolver todos os estados para que caminhem numa mesma direcção.
A resposta de Portugal a este desafio traduziu-se na criação do Plano Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego para o período de 2005 a 2008. Um conjunto de medidas que pretendem incidir sobre o domínio macro e microeconómico, o emprego e a coesão social.
Com base em recomendações da Comissão Europeia, este programa visa alcançar em última instância uma maior estabilidade económica e a retoma da credibilidade do país.
Os principais obstáculos que se colocam a este modelo são o de compatibilizar o crescimento económico e o desenvolvimento tecnológico com a questão social, ambiental e de emprego.
Só uma estratégia bem estruturada que tenha em conta os diversos sectores da sociedade e as suas necessidades poderá resultar em desenvolvimento sustentável.
Pena é que tenham sido necessários 5 anos para que Portugal pusesse em marcha um programa de desenvolvimento. Esperemos agora que para ver resultados não sejam precisos outros tantos.
liliana-castro@clix.pt
21.04.2006
Licenciada em Estudos Europeus
pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto

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