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Liliana Castro




EUA e Europa: «Inimigos» amigáveis

- 17-Jun-2006 - 14:18

Viena será palco, nos próximos dias, de mais um encontro entre os Estados Unidos da América e os “estados desunidos” da Europa. George W. Bush, o presidente da Comissão Europeia, José Manual Barroso, e o chanceler austríaco que preside ao Conselho Europeu, Wolfgang Schüssel, debaterão temas que vão desde a política internacional, à segurança energética, à economia e comércio.

Para o presidente da Comissão Europeia, num discurso em Abril último, este encontro traduzirá uma cooperação concreta para enfrentar os desafios globais.

Mas na prática em que consiste esta cooperação? Terão os Estados Unidos interesse em que a UE se afirme cada vez mais como uma potência mundial e que tenha cada vez mais uma voz influente na cena internacional?

E quererá de facto a UE ter os Estados Unidos como seus verdadeiros parceiros ou alimentará secretamente uma rivalidade que una os europeus contra um “inimigo” americano comum?

A convivência pacífica é imperativa, mas a cooperação vai-se desenvolvendo num jogo de quem cede a quem em determinados assuntos.

E numa Europa que fala a várias vozes, com diferentes lealdades históricas e psicológicas que se vão impondo é difícil obter consensos ou estabelecer qualquer tipo de regras a outros.

No diplomático mundo ocidental repetem-se os encontros, conferências e reuniões mas nada passa das boas intenções e declarações de objectivos.

Os Estados Unidos nunca cederão em nada que não lhes seja conveniente e a UE nunca terá capacidade de impor a sua vontade.

Enquanto a Europa não se definir a si própria e harmonizar a vontade dos países que a constituem qualquer tipo de relação com outras potências sairá sempre fragilizada.

Até lá, que venham os encontros.

liliana-castro@clix.pt
17.06.2006

Licenciada em Estudos Europeus
pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto



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