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Fernando Cruz Gomes
As Comunidades Portuguesas… finalmente
Finalmente... o Presidente da República parece ter entendido a designação do “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”. Já não era sem tempo e desta vez dirigiu uma mensagem particular aos portugueses que vivem e trabalham no estrangeiro.
Para o mais alto magistrado da Nação, celebrar o Dia de Portugal, que é também o Dia das Comunidades Portuguesas, “significa reafirmar as nossas raízes, a identidade portuguesa e a ambição de fazer de Portugal um país mais desenvolvido e mais justo, respeitado e credível na Europa e no mundo”.
Para Cavaco Silva, “Portugal tem o dever de tudo fazer para apoiar as comunidades portuguesas e de luso descendentes, estreitando os laços que as unem a Portugal”.
Entende que “temos de apostar fortemente no desenvolvimento de uma política da língua portuguesa mais ambiciosa e dinâmica, reconhecendo todo o seu valor estratégico para o reforço da nossa projecção no mundo”.
Já há muito tempo o dizemos e... já há muito tempo os sucessivos Governos que temos se esquecem.
Parecendo conhecer o que por aqui, neste mesmo Jornal fomos escrevendo, o Presidente da República disse entender que “Portugal precisa de conhecer melhor o talento e o prestígio de que gozam os portugueses e luso descendentes nas sociedades em que se integram e aproveitar o seu saber, experiência e capacidade de contacto”.
E foi realçando, ainda, referindo-se aos portugueses residentes no estrangeiro “o seu extraordinário papel enquanto verdadeiros embaixadores de Portugal e primeiro garante da defesa e afirmação da cultura lusa além fronteiras”.
Não restam dúvidas que há, no Palácio de Belém, uma nova postura. E uma nova forma de encarar Portugal no seu todo.
Para ele, há ainda Portugueses que procuram no estrangeiro oportunidades de vida. E para esses entende o Presidente que a resposta “só pode residir num esforço acrescido de desenvolvimento, no aumento da competitividade da nossa economia, num combate permanente e tenaz contra as desigualdades, pela promoção da qualidade de vida e da inclusão social”.
A promessa ficou. Para um homem como Cavaco Silva que está habituado – e nos habituou – a cumprir as suas promessas, ficamos a saber que tudo fará para estreitar ainda mais as relações entre Portugal e as suas comunidades espalhadas pelos vários continentes.
Diz mesmo querer “contribuir para o sucesso de Portugal e dos portugueses” e entende que “esse esforço será facilitado se estivermos mais unidos e próximos uns dos outros”. Até porque “a política de afirmação de Portugal no mundo implica a divulgação da nossa língua e dos nossos valores históricos, o reforço da participação cívica e política dos portugueses da Diáspora, o acompanhamento dos seus problemas sociais, a valorização dos casos de sucesso nos mais variados domínios e a melhoria dos instrumentos de ligação política e administrativa com as comunidades”.
Tudo que até aqui ninguém fez. Ou se o fez... foi timidamente.
O melhor conhecimento mútuo será, sem dúvida, um a forma de nos aproximarmos.

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