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  Entrevista
«A alternância em Angola vai acontecer um dia»
- 12-Sep-2010 - 11:58


Jardo Muekalia tinha 16 anos quando aderiu à UNITA. No livro que agora lançou, ‘Angola, a Segunda Revolução’ (Sextante Editora), conta as batalhas pela independência e democracia. Jardo Muekalia nasceu há 51 anos no Huambo. Participou na guerra de guerrilha e representou o movimento em Londres e Washington, onde vive. É um dos nomes falados para liderar o partido, mas por agora prefere suspender a participação ao nível executivo. Promete voltar ao activo em breve. É casado e pai de três filhos.


Porquê o título do livro ‘A Segunda Revolução’?

Angola conheceu uma primeira revolução, que foi a anticolonial, e considerei como segunda a que se seguiu porque no fim da guerra conseguimos obter o que se chamou de Segunda República, que já era caracterizada por um sistema multipartidário.

No livro, diz que continua um sonho por realizar: o de uma Angola capaz de dar prosperidade aos seus filhos. De quem é a culpa?

Acho que é altura de deixarmos de nos culpar uns aos outros e procurarmos soluções. Afinal de contas, Angola pertence a todos nós angolanos, a guerra foi essencialmente uma guerra entre angolanos, e este sonho é de todos. O que faltou para ele se realizar foi um entendimento entre os actores principais no sentido de se estabelecer um país que abraçasse todos, independentemente das diferenças políticas. Houve uma tendência para se fazer uma política de exclusão, infelizmente, com recurso à violência armada. Foi por isso que acabámos por ter uma guerra longa. Se há algo que podemos aprender disto é que precisamos de dialogar.

A morte de Savimbi dividiu e enfraqueceu a UNITA. Poderá o partido voltar a ser o que era?

Quando um líder da craveira de Savimbi desaparece, é normal que o partido tenha dificuldades em se reencontrar. Mas creio que a UNITA não tem necessariamente de voltar a ser o que foi, porque não vivemos no mesmo contexto político, internacional e regional. Ela tem é de continuar a melhorar a sua prestação de forma a readquirir, com o tempo, o seu espaço num novo contexto.

Após a nova Constituição de Angola, acha que o MPLA se vai perpetuar no poder?

Temos um sistema político que procura cada vez mais concentrar o poder e a economia, um sistema que é de capitalismo predador. É uma situação asfixiante quer para a sociedade civil quer para a oposição. Mas acredito muito que a alternância vai acontecer um dia.

In Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/a-alternancia-vai-acontecer-um-dia


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