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Produto Interno Bruto cresce 4,5% em 2010, diz governador do Banco Central
- 30-Dec-2010 - 15:04
O Produto Interno Bruto (PIB) de São Tomé e Príncipe cresceu 4,5% em 2010, mais que os 4% registados no ano passado, diz Luís de Sousa, governador do Banco Central de São Tomé e Príncipe (BCSTP).
"Contribuíram para este crescimento o sector financeiro, associado aos da construção, consumo e comércio, que à semelhança dos últimos anos continuam a ser os principais determinantes do crescimento", justifica Luís de Sousa, considerando que os investimentos estrangeiros também tiveram um papel importante para o aumento do PIB.
Segundo o governador do BCSTP, o valor das exportações de cacau cresceu "ligeiramente" em 2010 graças ao aumento do "preço internacional do cacau biológico, ainda que com pouco peso no PIB".
Luís de Sousa considera que estes sectores registaram "boa performance", mas que continuam entretanto "a ser insuficientes para garantir a qualidade de vida e o bem-estar social dos são-tomenses". "Somos uma economia dependente do exterior, não só nas necessidades básicas em bens alimentares, energéticos e de equipamentos, como também no plano de financiamento do Orçamento do Estado e do financiamento da economia em geral", justifica Luís de Sousa.
"Para reduzirmos a pobreza e atingirmos os patamares de desenvolvimento humano e social aceitável, a nossa economia terá de crescer mais que os actuais níveis e termos uma postura de mais trabalho, dedicação e responsabilidade", acrescenta Luís de Sousa.
Para o governador do Banco Central a consolidação e relançamento da economia são-tomense exigirá "cada vez maior esforço de coordenação intersectorial, maior disciplina e rigor na gestão orçamental, monetária e fiscal".
Luís de Sousa chama a atenção para "os riscos de choques externos a que está sujeita a economia" do arquipélago, "o que a torna potencial e delicadamente vulnerável", e acredita que a forma de o evitar é aplicando "medidas de estruturação permanentes e corajosas".
As perspectivas económicas para 2011, com as incertezas que ainda pairam na economia mundial, "são pouco encorajadoras", afirma.
O governador do Banco Central considera que as medidas para a redução do consumo das famílias e empresas condicionam a actividade económica e consequente crescimento económico. "O banco central continuará a pautar por uma política macroeconómica que prevê um crescimento económico acima de 5%, uma redução da inflação anual para níveis entre 7 e 8% e manter as reservas internacionais num patamar mínimo de quatro meses de importação de bens e serviços", garante o responsável.
O governador do banco central anunciou a entrada em funcionamento, já em finais de Janeiro, do sistema de caixas automáticas de pagamentos e terminais tecnológicos para aquisição de bens e pagamento de serviços comerciais, financeiros e públicos.

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