Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Comunidades
|
|
Português mas quer investigar a crise lusitana
- 5-Jun-2011 - 15:44
O presidente do Tribunal de Contas Europeu, com sede no Luxemburgo, o português Vítor Caldeira, defendeu uma investigação em Portugal sobre as causas da crise, para resolver o que considerou ser, a nível europeu, a falta de responsabilização no controlo das políticas orçamentais.
Vítor Caldeira, em entrevista à agência Lusa, à margem do VIII Congresso da EUROSAI (Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa), considerou que o Tribunal de Contas português deveria ter um papel, na eventualidade de uma investigação.
“Se Portugal pode beneficiar dessa medida? Eu penso que sim. Se for feita de forma independente e objetiva, ela tem vantagens. Naturalmente neste caso, o Tribunal de Contas português teria um papel importante nesta matéria. Aí estamos já no domínio do seguimento político ao nível do Parlamento, e é uma área que ganhará em ser clarificada, sobretudo tendo em conta a necessidade de garantir de forma séria mecanismos públicos de responsabilização”, afirmou Vítor Caldeira.
O juíz português disse ainda que o Tribunal de Contas europeu concluiu, recentemente, numa análise às consequências da crise, que há na Europa “um défice de responsabilização, no seguimento das políticas orçamentais e do controlo da execução, a termo, dessas políticas” e afirmou que, nesse contexto, uma investigação às causas da crise ganha mais relevância.
“Naturalmente que, para que esse tipo de atividades se faça com sucesso, é necessário conhecer as razões porque é que se chegou aí, para que se compreendam melhor as medidas que há a tomar e como as tomar”, sublinhou Vítor Caldeira.
Na segunda-feira, o presidente do Tribunal de Contas português, Guilherme d’Oliveira Martins, defendeu que, mais importante que fazer uma investigação às causas da crise portuguesa, é mais importante trabalhar para preparar o futuro.
O presidente do Tribunal de Contas falava à imprensa à margem da sessão de abertura do VIII congresso da EUROSAI - que reúne em Lisboa, até 02 de junho, mais de 50 países e organizações participantes - organização que vai ser presidida por Portugal nos próximos três anos.
Recentemente, Gylfi Zoega, membro do Banco Central da Islândia, defendeu em entrevista à Lusa que Portugal deve investigar quem e que causas estão na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos.
Também em entrevista à Lusa, o presidente da Comissão de Inquérito à Crise Financeira (FCIC, na sigla inglesa) do Estados Unidos, Phil Angelides, aconselhou recentemente uma investigação em Portugal, para determinar com rigor a história e as responsabilidades na crise e para estimular o debate informado.
fonte: bomdia.lu

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|