Pesquisar |
|
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Colunistas
|
|
Eugénio Costa Almeida
Angela Merkel em Angola
A líder do economicamente mais forte país da União Europeia (EU) – considerado o motor da UE –, a senhora Angela Merkel, chanceler da Alemanha, vai efectuar um périplo por África, onde inclui, como uma segunda visita, uma estadia em Angola, nas próximas terça e quarta-feira.
Nada demais. Será, por certo, uma visita a retribuir a do presidente Eduardo dos Santos, efectuada em 2009, visando, uma vez mais e como sempre, o reforço das relações diplomáticas e económicas entre o potentado alemão e o seu terceiro parceiro económico ao sul do Sahara e segunda potência regional da África meridional.
É assente que o desenvolvimento que Angola vem registando nos últimos anos, sobretudo após a implementação da Paz no País, tem trazido às terras de NJinga e de Ngola Kiluange muitos dirigentes internacionais com vista à estímulo do comércio entre Angola e os seus países bem como mostrar o quanto admiram a forma como, nos tempos modernos – principalmente depois dos casos que ocorreram (e ocorrem) no Norte de África e no Golfo da Guiné –, ainda persista uma democracia pri-mexica-hegemónica como a que vigora em Angola.
E se considerarmos que a senhora Merkel veio da antiga RDA, onde exercia uma profissão de Química, antes de ser a actual homem-forte da Europa, e se encontra em lençóis freáticos muito volúveis com os sociais-democratas (SPD) e os verdes a se afirmarem cada vez mais como potenciais vencedores das próximas eleições, natural é que a chanceler tente mostrar aos seus concidadãos alemães que ainda é vista como a melhor representante das terras teutónicas no espaço económico e político deste nosso areópago sistema global.
Mas, também é certo, que a senhora Merkel vai ter de justificar como dirigentes económicos e políticos do seu país se podem dar ao luxo de tomarem posições pouco translúcidas nas relações financeiras com Angola e mostrarem-se como verdadeiros buldogues nas relações com os jornalistas e com a corruptela.
Até lá, exerçamos as nossas habituais urbanidades angolanas e desejemos boas-vindas senhora Merkel!

Voltar
Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|