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Jovens desinteressados quanto à política
- 22-May-2012 - 11:25
A política não está a atrair os jovens cabo-verdianos, que se queixam do «fraco desempenho dos deputados».
A conclusão é de uma reportagem do jornal «A Nação», publicada esta quinta-feira, 17 de Maio, que revela dados divulgados no último recenseamento eleitoral sobre o registo de novos eleitores, que ficou «aquém das expectativas».
«Na base deste aparente desinteresse é apontado o desencanto com a política ou então a falta de envolvimento cívico desse segmento populacional na vida do país», escreveu a publicação.
Citado pelo referido semanário, o sociólogo Carlos Mendes acha que o desinteresse dos jovens em participar nas próximas eleições autárquicas, marcadas para 1 de Julho, não se recenseando deliberadamente, se deve a um défice de compromisso da sociedade em geral, o que se reflecte de modo particular na juventude.
Para o sociólogo, existe uma representação negativa da política, vista mais como um negócio do que um desenvolvimento de acções estruturadas e estruturantes para a satisfação do bem comum.
Segundo Carlos Mendes, o desinteresse pela política notado em todas as faixas etárias é estrutural, pelo que deve ser atenuado com o desenvolvimento sócio-económico e cultural dos cidadãos.
Alguns jovens abordados alegam que faltou informação sobre o que pode significar o recenseamento eleitoral e o impacto que isso pode ter no futuro do país e deles próprios. Outros, porém, entendem que os políticos nem sempre têm dado bons exemplos.
«No Parlamento, em vez de discutirem os interesses do país, ofendem-se e esquecem-se do mais importante», desabafaram alguns jovens entrevistados pelo «A Nação».
O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, também sociólogo, em declarações ao referido semanário prefere ser cauteloso na análise deste problema e alerta para a relação «causa efeito» entre os jovens recenseados e a política que, segundo ele, poderá não ser a mais correcta.
Questiona se o descaso dos jovens em se recensearem, não estará em contraposição com a mobilização dos jovens que se vê nas campanhas eleitorais?
Por sua vez, Carlos Mendes entende que as campanhas eleitorais envolvem inúmeros recursos, bem como o factor entretenimento que atraem os jovens.

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