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Orlando Castro



Um Governo de quatro por quarto

Somos um povo solitário (mais de meio milhão de portugueses vivem sozinhos) e ingénuo (ainda acreditamos em promessas). Grande parte de nós acreditava que este Governo ia tripular um carro quatro por quatro. Em cada dia que passa descobrimos que, afinal, a governação não passa de quatro por quarto. Ou seja, um bacanal de amigos (co)ligados que continuam a dizer "venham mais cinco" (do partido) para completar o regabofe.


Se já era grave ver um Governo cheio de políticas e de políticos acéfalos, vemos a situação piorar com a tomada de assalto feita às empresas onde o Estado/Governo tem poder de decisão. Os amigos, mesmo que tenham de se descalçar para contar até 12, entram sempre que querem e ocupam lugares de direcção. Os outros, embora mais competentes, continuam nas listas de espera.

O Governo já teve tempo de sobra para mostrar o que vale. Feitas as contas, vale muito pouco. Continua a preferir ser arruinado pelo elogio a ser salvo pela crítica. Continua a contratar mercenários para vencer uma guerra que só poderá ser ganha quando o primado da competência substituir o pujante primado da subserviência. Continua a acreditar que a obra prima do Mestre a prima do mestre de obras são a mesma coisa. Continua, ao fim e ao cabo, a passar um atestado de menoridade aos portugueses na esperança, é claro, de que no ano das eleições as migalhas nos façam esquecer que andámos anos a passar fome.

Mesmo as novas gerações de políticos não escapam a este defeito de fabrico. Quase todos eles não sabem fazer mais nada do que, a mando de quem manda, dizer mal das ideias dos outros e avançar com a teoria de que é preciso pôr em prática a tese do olho por olho, dente por dente... amigos ao poder. É isso que lhes pedem Francisco Louçã, Carlos Carvalhas, Paulo Portas, Ferro Rodrigues e Durão Barroso. E nenhum deles se lembra que, a ir para a frente essa tese, acabaremos todos cegos e desdentados.


Creio que os políticos portugueses têm alguma dificuldade em descer (ou subir) até ao Povo. Salvo nos períodos eleitorais, onde até os vemos a beijar crianças sujas de miséria, os políticos passam ao lado do (dito e maltratado) país real.

Mais uma vez (desculpem lá a insistência) se verifica que os milhões que têm pouco só interessam quando vão depositar o voto. Fora disso, é claro, o que conta são os poucos que têm milhões e que, por isso, escolhem dos directores dos jornais, os presidentes dos institutos públicos etc..


Um dia destes eles (eles, os milhões de portugueses que estão fartos de ser usados e abusados) vão dizer basta. Nessa altura o que estará em perigo, e estará mesmo - podem ter a certeza, será a democracia. Creio, por isso, que quando os portugueses tiverem de escolher entre uma ditadura de barriga cheia e uma democracia com ela vazia, não terão grandes dúvidas.


Porque é fácil, barato e dá milhões, os democratas da nossa praça não estão interessados em falar destas questões. Acreditam que o Povo tem memória curta. E tem. É curta mas existe. E não será difícil recordar que, feitas as contas, continuamos num regime de mediocridade, de fraudes, de injustiças, de corrupção e de nepotismo.

Ao que parece, ao que me parece, os nossos políticos não olham para o Povo. Não olham, não ouvem, não lêem o que o Povo diz. Por isso, creio, estão a fornecer ao Povo a corda com que Ele vai, mais dia menos dia, enforcar esses mesmos políticos.

E quando decidir fazê-lo, vai encontrá-los na tal orgia de quatro por quarto.

orlando@orlandopressroom.com



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