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Orlando Castro
Espanha 0 Terrorismo 1
O presidente do Governo de Espanha, o socialista José Luís Rodriguez Zapatero, ordenou a retirada do Iraque dos cerca de 1400 militares da brigada "Plus Ultra" do Iraque. Fez, aliás, o que o Partido Socialista de Ferro Rodrigues gostaria de fazer e deu razão a Mário Soares, outro socialista, que defende negociações com os terroristas. No caso espanhol, o resultado é visível: Espanha 0, terroristas 1.
Pelos vistos, em Espanha está tudo bem e o único calcanhar de Aquiles era mesmo a presença dos seus soldados no Iraque. Isto porque, logo no que foi o seu primeiro acto como chefe do Governo espanhol, Rodriguez Zapatero deu ordem de regresso aos militares.
Do ponto de vista do Osama bin Laden e dos seus seguidores foi ouro sobre azul. Fazem um atentado em Madrid, matam 191 pessoas, justificam o massacre com o apoio de Espanha aos EUA e, como resultado, o líder do Governo espanhol manda os seus militares meter o rabo entre as pernas e bater em retirada.
Por outro lado, os restantes aliados dos EUA já foram avisados de que devem «zapaterear» a sua política se não quiserem levar uma carga de lenha. Ou seja, os terroristas fazem uma trégua para que todos meditem no exemplo espanhol. E, é claro, ou mandam regressar os militares que estão no Iraque ou vão ter umas bombas à porta e uns cidadãos para enterrar.
Hoje exigem a retirada do Iraque, amanhã do Afeganistão e por aí fora. Zapatero deverá estar, aliás, bem arrependido de ter dito que iria reforçar o contingente espanhol em Cabul. É que, convenhamos, não foi para isso que a al-Qaeda matou tantos espanhóis e ameaça matar mais cidadãos em qualquer outra parte do mundo.
É claro que, quando olha para o seu umbigo, Zapatero não vê o futuro de 26 milhões de iraquianos (também é verdade que Bush não os vê e só quer o petróleo). Não vê nem quer ver. Esquece-se, contudo, que se «aliou» a um lobo para se defender de um cão. Esquece-se que, depois de comer o cão, o lobo o vai comer a ele.
E se, como era esperado, o Partido Popular diz que «a decisão também torna a Espanha mais débil perante o terror», mais inesperada foi a posição de Duran Lleida, líder da bancada parlamentar da CiU (os nacionalistas catalães), que apoiam Zapetero mas que dizem esperar «que o Governo dê explicações suficientes para sabermos a razão desta precipitação em vez de esperar por 30 de Junho e até lá tentar que a ONU substituísse os Estados Unidos».
Orlando@orlandopressroom.com

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