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Fernando Cruz Gomes
O Abril que temos e... festejamos
Uns chamam-lhe ainda “revolução”. Outros “evolução”. Por nós, chamemos-lhe as duas coisas. Uma “revolução” que deu – ou terá de dar – “evolução”. Sob pena de não merecermos o sacrifício dos que, corajosamente, foram para as ruas, naquela manhã de 25 de Abril de 1974, bater o pé a um estado de coisas que parecia já não servir os interesses de Portugal.
E mesmo que haja muita gente a entender que não fomos até onde poderíamos ter ido... importa entender, também, que eventos como o “25 de Abril” só são verdadeiramente justificados e explicados quando os anos passarem. E trinta anos... ainda não dão bem para fazer História.
São três décadas que têm ainda vivos muitos dos “figurantes”. O que não dá, de facto, para fazer uma História sem paixões. Onde se anote o que foi feito e foi possível fazer e aquilo que muitos outros gostavam que se tivesse feito.
O “25 de Abril” é, em si, mais do que uma efeméride, já que abriu portas que estavam ou fechadas ou semi-cerradas. Disse que dava liberdade. Disse que dava democracia. E se é facto que temos liberdade e democracia, há ainda quem se interrogue sobre o que é isso de democracia e de liberdade... se as casas dos portugueses não tiverem à mesa o necessário para comer e se, de facto, as gerações que hão-de pegar nas rédeas gerais do País... não tiverem esperança.
Como meditação do 30.º aniversário do “25 de Abril”, a certeza de que a “revolução” foi boa (até por não ter produzido muitas tragédias de vidas). Mas... a “evolução” tem, agora, de acompanhar a vida das populações. E dar-lhes, afinal, mais esperança.
C.G.

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