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Orlando Castro



Ximenes Belo e os jornalistas

O bispo Ximenes Belo esteve ontem no Porto. Na Escola EB 2/3 de Maria Lamas deu uma «aula» sobre direitos humanos e, como bom «professor», escutou a opinião dos alunos. Presentes estiveram também, no suposto cumprimento do seu dever, alguns jornalistas/produtores de conteúdos.

Hoje, por saberem que sou jornalista, alguns alunos dessa Escola resolveram encostar-me à parede. E se bem o pensaram, melhor o fizeram.

Indignados, perguntaram-me se já tinha lido o que os jornais escreveram sobre a visita do vencedor do Prémio Nobel da Paz à Escola de Maria Lamas.

- Li apenas um texto que saiu no JN, disse meio atrapalhado e na certeza de que o «pior» estaria para vir. E veio.

- E o que achou?, perguntaram na certeza de que iriam ouvir o que de facto penso.

- Muito pobre, respondi, acrescentando – contudo – que em tão pouco espaço (foto-legenda) era difícil, ou até impossível, à autora dizer algo mais.

- Não vale a pena disfarçar. No mesmo espaço poderia dizer que Ximenes Belo afirmou que alguns indonésios tinham saudades dos velhos tempos que passaram em Timor; ou que uma parte importante da ajuda enviada para os timorenses é desviada antes de lá chegar; ou que daria o Nobel da Paz ao presidente dos EUA se ele retirasse as tropas do Iraque.

Engoli em seco. Certamente traído pela expressão facial, procurei encontrar uma saída. Disse-lhes que o critério da autora é que valia e, para desviar o assunto, perguntei o que tinham dito outros jornais.

- Os outros nem uma linha escreveram, disseram desgostosos e, ente dentes, terão dito qualquer coisa do tipo «os jornalistas são todos iguais».

De facto, penso que a visita e sobretudo o que disse Ximenes Belo mereceria mais e melhor tratamento.

Como disseram os alunos, que importa que os alguns indonésios tenham saudades dos velhos tempos? Que importa que a ajuda aos timorenses seja desviada? Que importa que Ximenes Belo trocasse o Nobel pela saída das tropas do Iraque?

Importava, isso sim, era se a viatura de Ximenes Belo tivesse entrado numa rua de sentido contrário, ou se uma timorense tivesse assassinado o marido e, ainda por cima, o tivesse congelado...

orlando@orlandopressroom.com



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