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Fernando Cruz Gomes



Um Governo para durar?

Portugal tem, de momento, um Governo que tanto pode durar até ao fim da Legislatura, como dois ou três meses. E isto porque o chamado populismo dos que estão na cúpula ainda não foi ensaiado em Portugal. Está agora, titubeante, a tentar fazer carreira. Para já, o povo recebeu o Governo chefiado por Santana Lopes, com um misto de incredulidade e de assombro.

Quer Santana Lopes quer Paulo Portas, vêm de um modus faciendi que tem mais a ver com o truque diário que se faz em política do que com a realidade do que há a fazer. Muitos analistas vão dizendo, desde já, que Paulo Portas e Santana Lopes são eles próprios de uma certa escola de instabilidade que não poderia existir... mas existe.

É evidente que se o ensaio der certo, se os “truques” populistas resultarem, este estilo de ser Governo, vai perpetuar-se. A toda a hora, veremos os ministros a recorrerem à conversa directa com o povo, ao tu-cá-tu-lá com esse mesmo povo. E sobretudo o líder – ou os líderes, se quiserem – vai ter de fazer pronunciamentos públicos, virados para a massa amorfa (ou quase) dos que vão votar. E dizer-lhe o que está a fazer e o que não foi possível fazer, já que as estruturas administrativas estão anquilosadas e não conseguem dar resposta aos anseios do “nosso povo...”

São, portanto, os chamados “populares” que têm as rédeas do Governo. Ao PSD Santana Lopes chama agora, mais amiúde, Partido Popular Democrata. E Portas, desde que chegou ao poder no seu partido, não descansou enquanto não mudou para Partido Popular. Estamos, de facto, com um governo inspirado pelos “populares”. O que não traria mal ao mundo, se não começassem já a surgir sinais contraditórios. E se a procissão não fosse ainda no adro. Vamos passar a assistir aos apelos (quase dramáticos) às emoções populares. Mesmo que seja necessário espezinhar as estruturas da administração pública ou até dos partidos. O povo é quem mais ordena, não é?

Claro que isto pode resultar. E pode resultar porque, sobretudo em segundo período do mandato dos quatro anos, sempre vai haver algo em benesses para distribuir. Sempre vai ser possível ver números mais interessantes. Sempre vai haver possibilidades de “emendar a mão” em determinados desmandos (que nem o são) feitos, anteriormente, em prol da estabilidade financeira e administrativa. E como assim acontece, o povo – preparado para isso pelos carismáticos líderes – acaba por aderir. Virando-se contra os “malandros” que não deixam governar, invectivando os partidos políticos da oposição que só criticam sem apresentar alternativas. Atirando às malvas certos conceitos que até aqui eram intocáveis.

O Governo de Portugal está agora nas mãos de um certo populismo? E daí... virá algum mal ao todo nacional? – São perguntas que deixamos no ar, certo como estamos de que ums certos extractos sociais vão começar, também, a interrogar-se. Também eles espicaçados pelos partidos dos outros sectores. Que estão agora a acomodar-se a uma nova realidade.

F.C.G.

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