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Fernando Cruz Gomes
Chama, filha... antes que te chamem!
No coração do Governo Português… vai uma “guerra” à antiga. É, agora, a “guerra das secretárias”. Uma “guerra” que não tem vencidos nem vencedores, mas que já tem “arranhões” a dar com um pau.
É que, pelos vistos, José Sócrates, que está fadado a ser secretário-geral do PS, foi para a Informação de lá a mostrar-se indignado por que Santana Lopes tinha, agora, não sei quantas secretárias (14 ao que parece). Número exagerado, segundo aquele putativo (?) secretário-geral “rosa”.
Pelos vistos, e segundo uma fonte de São Bento, o actual primeiro-ministro tem, de facto, uma chefe de gabinete, 14 adjuntos, 10 assessores e… 14 secretárias. Só que, em termos pessoais, o primeiro-ministro só tem duas secretárias, estando as restantes nas diversas assessorias, que fazem parte do gabinete. Pois. Só que, comparativamente a… António Guterres, Santana Lopes é um “unhas de fome”. Poupa muito. É que António Guterres tinha um chefe de gabinete, 17 assessores, 18 adjuntos e… 23 secretárias! É obra! O que significa é que é preciso, às vezes, dar força ao conceito popular: “filha… chama antes que te chamem…”
E mesmo que as secretárias de António Guterres não fossem todas pessoais, o número de assessores, adjuntos e secretárias vai para além do que está estabelecido na lei orgânica que dá cobertura ao pessoal do gabinete do primeiro-ministro. Que autoriza, tão somente, um chefe de gabinete, 10 assessores, 15 adjuntos e… 20 secretárias.
Tudo visto, a Lei, que é agora invocada em vão, permite 46 membros no gabinete do primeiro-ministro. Santana Lopes só tem 39. Guterres foi para além do que está determinado, pois tinha 59!
O pior é que quem gritou o tal “agarra… que é ladrão”, o sr. Sócrates, tem igualmente um historial pouco abonatório no que toca a gastos. O secretário de Estado adjunto do Ambiente, Moreira da Silva, diz, nas páginas dos Jornais, que o candidato à liderança do PS não tem “legitimidade moral” para chamar despesista ao actual Governo. E não tem, porque quando Sócrates tutelou o Ministério do Ambiente, foi responsável pelo aumento de oito milhões de euros só em salários de administradores das empresas multimunicipais de águas, resíduos e saneamento ligadas ao grupo estatal Águas de Portugal.
Pelos vistos, e sempre segundo Moreira da Silva, Sócrates enquanto ministro do Ambiente de António Guterres, criou três novas direcções-gerais; as empresas muncipais de água, resíduos e saneamento ligadas à Águas de Portugal passaram de 11 para 63, enquanto o número de administradores cresceu de 30 para 169. Em termos financeiros, os custos com os salários destes administradores representou um salto de 2 milhões de euros anuais para 10 milhões.
Chama, filha, antes que te chamem…
F.C.G.

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