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Fernando Cruz Gomes
E agora, Portugal?
O “20 de Fevereiro” do “nosso contentamento” – “nosso”, no sentido de uma grande percentagem dos Portugueses – já lá vai. Inverteram-se papéis. Trocaram-se casacos. O que era ontem… deixou de o ser. E se o “sonho” que fez andar a máquina for para valer, Portugal vai ter uma fase de muito trabalho, sim, mas também de muito “alegria”. Bastará que os vencedores do pleito eleitoral joguem o jogo da verdade e levem avante todo um programa eleitoral que fez ganhar as eleições legislativas.
Não seremos nós a negar “força” e “vitalidade” a um grupo de pessoas que, rodeando José Sócrates, o fez avançar e transmitir ao Povo Português a ideia de que vale a pena sonhar. Que sonhar ainda é permitido e não paga imposto. E se é verdade que o sonho comanda a vida… valerá a pena fazer votos por que o sonho se concretize. Uma boa “esquerda” valerá tanto como uma “boa direita”, sobretudo se tivermos em linha de conta que “todos os partidos são bons desde que resolvam os problemas do Povo”.
E mesmo não acreditando que um “novo ciclo” se abriu para a governação portuguesa – hão-de dizer-me qual a diferença temática entre PS e PSD, os dois Partidos que se reclamam do centro… - somos levados a crer que vai haver uma nova maneira de encarar os problemas e de aplanar os caminhos para a sua solução. Problemas que são velhos – com duas décadas ou mais – vão agora ter uma “mão” diferente a esquematizar soluções que o podem ser.
Apetece dizer mesmo o “Que Deus o ajude”, que já vimos em letra de forma, algures. Que Deus os ajude!
José Sócrates conseguiu enfileirar entre aqueles em quem o carisma é fundamental. Não parece ter ganho com os “notáveis” do seu Partido, mas conseguiu que eles se calassem e o deixassem trabalhar. Acho que Cavaco Silva também assim foi bafejado pela dama Sorte.
Não vai ser fácil a tarefa de Sócrates. Basta que resvale no incumprimento de uma das suas “teses” e aí podemos ter o caldo entornado. O “estado de graça” que o vai acompanhar nos primeiros dias poderá não ser de muita dura. O chefe do XVII Governo Constitucional terá de saber contornar as dificuldades e tentar cumprir muito do que disse e foi preciso dizer. Mil licenciados em tecnologia e gestão terão de ser colocados em pequenas e médias empresas. O ensino da língua inglesa desde o primeiro ciclo do ensino básico, também. Idem para formação profissional ou ensino obrigatório até aos 18 anos, para colmatar a taxa do abandono escolar. Os jovens são bem capazes de entender tudo isto. Como os desempregados acabarão por perceber que algo mudou se se criarem os tais 150 mil postos de trabalho.
Só que para tudo isto é necessária solidificar a tal retoma económica que pouca gente vê como possível nos próximos tempos. Sim porque há ainda a promessa de tirar da pobreza... 300 mil idosos.
Tarefas quase ciclópicas. Tarefas que vão exigir um homem de garra e de determinação que José Sócrates demonstrou ser em campanha eleitoral. Mas... que tem agora de consolidar.
Deus o ajude!

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